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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Presidência Aberta em Gaza: Guebuza por uma outra percepção sobre o Fundo de Desenvolvimento Distrital

O Presidente Armando Guebuza destacou a necessidade de haver uma mudança de percepção em relação ao Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), vulgo sete milhões, apesar de os níveis de reembolso estarem ainda abaixo do desejado.

Os níveis de reembolso, segundo Guebuza, não podem ser julgados apenas em função das verbas devonlvidas pelos mutuários à gestão do fundo de desenvolvimento, mas também dos diversos projectos seguros cuja realização só foi possível com auxílio deste financiamento distrital.

“Notamos entre a própria população e membros dos conselhos consultivos a compreensão de que não se pode julgar o reembolso nos termos que nós temos estado a fazer”, disse Guebuza.

“Eu estou satisfeito pelo facto de que os conselhos consultivos e os cidadãos, em particular, já têm a noção de como programar o reembolso. Vamos ver no que vai resultar”, disse Guebuza.

A província de Gaza conta com 4.380 membros de conselhos consultivos e até ao final de 2009 estavam alfabetizados 2.627.

O Presidente falava na tarde de Sábado na Vila de Caniçado, sede do distrito de Guijá, numa conferência de imprensa que marcou o final da visita de quatro dias a província meridional de Gaza, onde escalou um total de quatro distritos, nomeadamente Chibuto, Chigubo, Chicualacuala e Guijá com ênfase nos postos administrativos e uma localidade.

Mapa:Guebuza insastifeito com as obras do futuro hospital de referência

O chefe do Estado não escondeu a insatisfação com a qualidade das obras de construção do Hospital Regional de Referência de Mapai, posto administrativo de Chicualacuala.

Na visita às futuras instalações do hospital, Guebuza questionou, por exemplo, o facto de a obra estar a beira da estrada e da ferrovia entre Macarretane a Chicualacuala, enquanto existe no local uma imensidão de espaço que permitiria afastar a unidade sanitária 50 ou 100 metros da estrada.

No caso de a arquitectura e engenharia da futura unidade sanitária não terem concebido a sua estrutura para suportar as fortes vibrações provocadas pelos comboios de passageiros e de mercadorias que por la passam e o do tráfego rodoviário, ainda baixo mas que certamente aumentará, pode influenciar no tempo de vida da obra.

Além da proximidade da estrada e da linha-férrea, o futuro hospital, cujas obras iniciaram em Abril de 2009, mas actualmente interrompidas desde Maio último, o Presidente questionou a construção das casas do pessoal médico mesmo ‘pertinho’ do hospital.

Esta proximidade, segundo Armando Guebuza, fará com que o pessoal médico não tenha privacidade e intimidade com as respectivas famílias, que serão constantemente interrompidas pela actividade no hospital, enquanto que há espaço de sobra que lhes permitiria estar a sós.

Jorge Nhantumbo, Chefe dos Serviços Provinciais de Inspecção e Equipamento, falando a AIM, disse que o hospital quando concluído vai oferecer todos os serviços de saúde, mas as obras estão paralisadas desde Maio por imposição do financiador que exige a contratação de uma entidade fiscal independente.

A fonte garantiu que foi já lançado o concurso para a selecção de um fiscal, esperando-se que dentro de um prazo de 30 dias os trabalhos de construção possam reatar.

A paralisação da obra influenciou, em parte, naquilo que era o prazo de conclusão, devendo o mesmo ser redefino a partir da altura em que o novo fiscal entrar em actividade. (retirado daqui)

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