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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PR afirma que liderança do distrito vai ser reforçada no combate à pobreza

02 de Outubro de 2008
O Governo moçambicano vai continuar a envidar esforços no sentido de reforçar a capacidade de liderança do distrito, no âmbito do combate à pobreza.

O facto foi dado a conhecer quarta-feira pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, falando num comício popular que teve lugar na vila do Caniçado, sede do distrito de Guijá, na segunda etapa da sua visita de trabalho à província de Gaza.

O jornal "Notícias" escreve que de acordo com Armando Guebuza, o processo de descentralização constitui uma aposta no sentido de desenvolver as zonas rurais, uma vez que permite que as pessoas e as instituições saibam o que precisam para resolver a sua vida. “Estamos a reforçar a capacidade de decisão dos distritos. Trata-se da capacidade de tomarem as decisões para o desenvolvimento. Os valores até aqui alocados são poucos, mas têm que ser bem utilizados”, disse.

Na sua alocução, o Presidente da República indicou que, depois da decisão tomada em 2006, de alocar sete milhões de meticais para programas de produção da riqueza, este ano o Governo decidiu injectar outros 2,3 milhões de meticais para que o distrito possa usá-los em programas de infra-estruturas que promovam o desenvolvimento.

O distrito de Guijá é um dos mais afectados pela seca na província de Gaza. Nalguns postos administrativos e localidades, conforme foi dado a conhecer ao Chefe do Estado, não chove há sensivelmente quatro épocas. A população pediu a Guebuza a construção de regadios no distrito que permitam o aproveitamento da água do rio Limpopo.

Outras questões apresentadas, na ocasião, têm a ver com a criminalidade, roubo de gado, má articulação entre Governo distrital e autoridades locais e falta de meios para a Polícia.

Na mesma ocasião, a população apresentou queixas contra o administrador distrital, Zacarias Mandlate, a quem acusam de desvio de aplicação dos sete milhões, favorecimento a amigos e prepotência.

Em resposta às preocupações da população, o Chefe do Estado salientou que tudo o que o Governo está a fazer é no sentido de valorizar a pessoa humana. Indicou que a auscultação que está a fazer é para encontrar luzes para o seu programa de governação.

Sobre os sete milhões, responsabilizou os Conselhos Consultivos locais no sentido de assumirem a liderança, quer na decisão sobre os projectos de desenvolvimento quer na devolução dos valores emprestados. Segundo o Presidente da República, cada um deve assumir a sua responsabilidade no processo de desenvolvimento, daí que os que tenham recebido fundos dos sete milhões devem proceder ao seu reembolso. (retirado daqui)

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