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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fundo dos sete milhões é para a população desfavorecida

Namaacha (Moçambique), 05 Jun 09 (AIM) – O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reiterou na última Quarta-feira, no distrito de Namaacha, Sul de Moçambique, de forma categórica e inequívoca, que o Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIIL), vulgo “Sete Milhões”, e’ para a população que tem neste fundo a sua única alternativa para gerar comida e renda, reduzindo, assim, o nível de pobreza.

O Presidente Guebuza, que falava num encontro com a Sociedade Civil, no quadro da Presidência Aberta a província de Maputo, iniciada na última Segunda-feira, reagia a proposta de alguns empresários que defendem que também deviam beneficiar desta iniciativa do Governo, visando a produção alimentar e geração de renda e emprego.

“O fundo dos Sete milhões é para aqueles que não tem alternativa de obtenção de financiamento”, sublinhou o Chefe do Estado moçambicano. Contrariamente a população desfavorecida, alvo desta iniciativa marcante da governação do Presidente Guebuza, os empresários podem encontrar outras alternativas de aceder a financiamentos, por exemplo por via de empréstimos bancários.

“Se um empresário pode pedir empréstimo no banco e ao invés disso concorre aos sete milhões, para onde irão aquelas pessoas que não podem ir ao banco’, questionou Guebuza, frisando que o objectivo do Governo ao criar este fundo é de capacitar o distrito como pólo de planificação e desenvolvimento para produzir mais comida e criar postos de trabalho.

Na sua mensagem ao Chefe de Estado, a sociedade civil de Namaacha argumentou que uma das razoes dos empresários também pretenderem beneficiar dos ‘sete milhões’ é a dificuldade no acesso a créditos bancários para desenvolverem as suas actividades económicas, com particular destaque para a agricultura.

“Se há um problema com empresários no acesso ao credito, vamos tratar desse problema, mas não vamos arrancar os sete milhões daqueles que não tem outra alternativa”, vincou o Chefe do Estado na sua interacção com os agentes económicos e outros membros da Sociedade Civil.

O Presidente Guebuza acrescentou que o Governo está aberto a procurar soluções com os agentes económicos na questão do acesso ao crédito bancário, afirmando que o Banco Terra, recentemente criado, é uma pequena iniciativa que expressa a vontade do Executivo. (retirado daqui)

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