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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Fundo de desenvolvimento distrital já financiou 49.400 projectos

Maputo, 22 Out. (AIM) – O Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo Sete Milhões, já financiou desde a sua introdução, em 2006, um total de 49.400 projectos nas diversas áreas de actividade económica em Moçambique.

As áreas da Agricultura e pequena indústria com destaque para moageiras, prensas de óleo, processadoras de vegetais e frutas, e pequenas oficinas artesanais foram as mais beneficiadas, tendo criado cerca de 261 mil novos empregos.
O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, disse Quinta-feira última, em Maputo, que os resultados alcançados com a implementação dos projectos financiados com este fundo são extremamente positivos pois, para além de terem dinamizado e aumentado a produção de alimentos nos distritos, são um motor indiscutível para despoletar o empreendedorismo até então adormecido.
Falando no parlamento moçambicano, o Ministro disse que gerando emprego, o fundo estimula as populações locais a apostar mais no trabalho e na exploração dos recursos naturais, localmente disponíveis.
Cuereneia indicou, por outro lado, que o Governo continuou, durante os últimos anos, a apostar na criação de oportunidades de emprego através da criação de um ambiente favorável ao investimento privado, no desenvolvimento do empresariado nacional, bem como na formação profissional para o auto-emprego.
Neste conjunto de esforços e desde o ano de 2006, os diversos investimentos do sector privado resultaram na criação directa de cerca de 218 mil empregos, dos quais cerca de 69 mil no presente ano.
No quadro do trabalho migratório, segundo o Ministro, cerca de 33 mil moçambicanos foram recrutados para a indústria mineira e farmas sul-africanas, contribuindo deste modo para a absorção da forca de trabalho nacional.
Ainda segundo o Ministro, no quadro da implementação da estratégia de emprego e formação profissional, cerca de 200 mil cidadãos beneficiaram de acções de formação profissional.
Adicionalmente, através dos centros de emprego do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional foram empregues cerca de 140 mil cidadãos e, no âmbito da expansão e melhoria da oferta e prestação de serviços públicos aos cidadãos, o Estado admitiu, em 2010, cerca de 17 mil novos funcionários, entre os quais professores, profissionais da saúde e extensionistas rurais.

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